15 de outubro - Dia Mundial da Saúde da Mama

Publicado por Taipas Termal Admin em

“Outubro Rosa” movimento que nasceu nos Estados Unidos da América, na década de 90, com o intuito de inspirar a mudança e mobilizar a sociedade para a luta contra o cancro da mama.

Desde então, Outubro tornou-se o mês dedicado à saúde da mama e a cor rosa é utilizada para homenagear as mulheres com cancro da mama, sensibilizar para a prevenção e diagnóstico precoce e apoiar a investigação nesta área.

A comemoração desta data tem como principal objetivo aumentar a sensibilização da população sobre a importância do rastreio preventivo e do diagnóstico precoce de doenças da mama.

O cancro da mama é o tipo de cancro mais comum entre as mulheres (não considerando o cancro da pele), e corresponde à segunda causa de morte por cancro, na mulher.

Dados apresentados pela Liga Portuguesa Contra o Cancro estimam que em Portugal, anualmente são detetados cerca de 7.000 novos casos de cancro da mama, e 1.800 mulheres morrem com esta doença e cerca de 1% de todos os cancros da mama são no homem.

O cancro da mama é uma das doenças com maior impacto na nossa sociedade, não só por ser muito frequente, e associado a uma imagem de grande gravidade, mas também porque agride um órgão cheio de simbolismo, na maternidade e na feminilidade.

A investigação tem demonstrado que há mulheres que apresentam um risco aumentado para cancro da mama, que se pensa estar associado a determinados fatores de risco como:
  • Envelhecimento;
  • História familiar;
  • Alterações genéticas;
  • Primeira gravidez tardia;
  • História menstrual longa;
  • Terapêutica hormonal de substituição;
  • Raça;
  • Radioterapia no peito;
  • Densidade da mama;
  • Obesidade após a menopausa;
  • Inactividade física;
  • Ingestão de bebidas alcoólicas;

Atendendo que muitos dos fatores de risco associados à doença não são evitáveis, devemos assegurar que evitamos todos os que estão ao nosso alcance, tentando diminuir a probabilidade da incidência da doença e privilegiando hábitos de vida saudáveis.

Se o cancro for detectado precocemente, a probabilidade do tratamento ser eficaz e bem sucedido é muito mais elevada, assim seu diagnóstico assenta em três pilares:

1. Autoexame da mama
A partir dos 20 anos, todas as mulheres devem realizar o autoexame da mama mensalmente.

2. Exame clínico da mama
A partir dos 30 anos, todas as mulheres devem fazer a avaliação clínica da mama. Neste exame, o médico faz a palpação da mama e verifica se existem diferenças entre as mamas e se existe, entre outros sinais, vermelhidão, depressões cutâneas, secreção ou perda de líquido quando os mamilos são pressionados.

3. Mamografia
A mamografia permite visualizar se existem nódulos na mama, ainda antes de estes poderem ser palpados ou sentidos pela mulher durante o autoexame.

O médico pode sugerir a realização de exames de rastreio do cancro da mama, antes de se desenvolverem quaisquer sintomas e fará o ajuste individualizado à vigilância, se a mulher tiver fatores de risco pessoais ou familiares de cancro da mama.

É importante fazer regularmente o autoexame da mama e exames de rastreio, antes de surgirem quaisquer sinais ou alterações físicas visíveis.

Fique alerta para as seguintes alterações:
  • Nódulo ou endurecimento na mama ou axila;
  • Sensibilidade no mamilo;
  • Alteração do tamanho ou forma da mama;
  • Alteração da coloração ou sensibilidade da pele do mamilo ou da auréola;
  • Retração do mamilo (mamilo virado para dentro);
  • Secreção ou perda de líquido pelo mamilo.
Apesar dos estadios iniciais do cancro não causarem dor, se sentir dor na mama ou qualquer outro sintoma que não desapareça, deve consultar o médico ou enfermeiro, para que qualquer problema possa ser diagnosticado e tratado atempadamente.


Enf. Margarida Sampaio

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